Deflator implícito do PIB



Chama-se deflator implícito do Produto Interno Bruto (PIB) o indicador que mede a variação média dos preços de um período em relação aos preços do ano anterior. Ainda que menos citado em relação aos outros índices de preços disponíveis na economia (é divulgado apenas nas bases trimestral e anual), é provavelmente o mais abrangente, pois considera informações indisponíveis nos outros índices como, por exemplo, os preços implícitos da administração pública.

Especificamente, o deflator implícito do PIB é a razão entre o PIB Nominal e o PIB Real. Daí vem seu nome, porque não é um índice pesquisado diretamente, como são o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que também calcula o deflator implícito do PIB.
Ocasionalmente, o deflator implícito se distancia dos principais índices de preços.

Assim, tem-se um exemplo hipotético: em 2013, R$ 1,00 valia aproximadamente 50% a mais do que valia em 2007, portanto, se compramos 1 refrigerante com R$ 1,00 em 2007, com o monetário de 2013 compraríamos 1 refrigerante e meio com o mesmo valor.

Através do gráfico do deflator, podemos observar que a inflação aumentou constantemente ao longo dos anos. Ou seja, com o passar dos anos o poder de compra da moeda caiu: R$ 1,75 em dezembro de 2006 passou a corresponder a aproximadamente R$1,2 em dezembro de 2012. Esse fenômeno é natural,  e sua ocorrência impacta as contas públicas, por isso, usamos o deflator nos cálculos dos valores reais.





Fonte: IPEA

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